segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

3 de Dezembro foi o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

NOTA DA COLUNISTA: De Interesse para nós que atuamos em MOOH e, na verdade, para qualquer cirurgião-dentista pois, segundo dados da OMS, cerca de 10% da população mundial é constituída com algum tipo de deficiência (sendo estimado que 50% seja mental, 20% física, 15% auditiva, 10% múltipla e 5% visual). O mais interessante disso: cerca de 80% das pessoas com deficiências vivem em países de baixa renda (como o Brasil). QUESTIONO: o serviço que você trabalha dispõe de acessibilidade e de condições mínimas de atendimento para essas pessoas? E você, está preparado?

A ORIGEM DA DATA.
Este dia foi instituído desde 1998 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o objetivo de fomentar uma maior compreensão dos assuntos que dizem respeito à deficiência e para mobilizar as pessoas em defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar dos portadores de deficiência física.
A expressão “pessoa com deficiência” pode ser aplicada referindo-se a qualquer pessoa que possua uma deficiência.
A pessoa com deficiência geralmente precisa de atendimento especializado, seja para fins terapêuticos, como fisioterapia ou estimulação motora, seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades.
O Dia Nacional da pessoa portadora de Deficiência Física é 11 de outubro, dia das pessoas que só desejam uma coisa de nós, sociedade: oportunidades e tratamento iguais.

O QUE É DEFICIÊNCIA?
Segundo a ONU, foi definido como um conceito e é utilizado para definir ausência ou disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica e pode ter várias causas.
Entre as principais estão os fatores genéticos, fatores virais ou bacterianos, fatores neonatais, fatores traumáticos (especialmente os medulares).
A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.

DEFICIÊNCIAS
Paralisia Cerebral: por prematuridade, anóxia perinatal, desnutrição, rubéola, toxoplasmose, trauma de parto, subnutrição.
Hemiplegias: por acidente vascular cerebral, aneurisma cerebral, tumores cerebrais e afins.
Lesão medular: por ferimento por arma de fogo, ferimento por arma branca, acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas.
Traumatismos diretos: quedas, processos infecciosos e processos degenerativos
Amputações: causas vasculares e causas metabólicas
Má formação congênita: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia e distúrbios metabólicos.

NÚMEROS
Segundo a ONU, existem aproximadamente 500 milhões de deficientes no mundo, sendo 80% vivendo nos países em desenvolvimento. No Brasil, existem em torno de 27 milhões de pessoas com deficiência. Destes, apenas 3,2 milhões freqüentam escola, e este número cai vertiginosamente para 700 mil se considerarmos a faixa etária de 18 a 29 anos, que seriam os matriculados em curso superior.

NECESSIDADES ESPECIAIS
As pessoas com deficiência de ordem física ou motora necessitam de atendimento fisioterápico e psicológico para lidar com seus limites e necessidades.
A fisioterapia ou estimulação motora também são importantes seja para que possa aprender a lidar com a deficiência e a desenvolver as potencialidades.

EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial tem sido uma das áreas em que se têm desenvolvido estudos científicos para melhor atender estas pessoas. No entanto, a educação regular passou a ocupar-se também do atendimento de pessoas com necessidades educativas especiais, o que inclui pessoas com deficiência, além das necessidades comportamentais, emocionais ou sociais.
Desde a Declaração de Salamanca surgiu o termo necessidades educativas especiais, que veio a substituir o termo criança especial, anteriormente utilizado em educação para designar a criança com deficiência. Porém, este novo termo não se refere apenas à pessoa com deficiência, pois engloba toda e qualquer necessidade considerada atípica e que demande algum tipo de abordagem específica por parte das instituições, seja de ordem comportamental, seja social, física, emocional ou familiar.

CONQUISTAS NO ESPORTE: BI CAMPEONATO!
No lugar do sentimento de piedade, aliás, deveria ser posto o de colaboração, educação e civilidade. Ou seja, a consideração a ser dispensada a uma pessoa portadora de deficiência teria de ser a mesma que deveríamos dispensar a qualquer pessoa não portadora.
Prova disso são os resultados da equipe brasileira nos Jogos Parapanamericanos de Guadalajara no México 2011. OS DEFICIENTES FÍSICOS BRASILEIROS conquistaram com o primeiro lugar na competição, com 197 medalhas: 81 de ouro, 61 de prata e 55 de bronze, atingindo o bi-campeonato nos Jogos Parapanamericanos no México.

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