No dia 18 de agosto, a sede do CFO, em Brasília, foi palco do debate sobre a criação do Comitê Interinstitucional de Avaliação de Terapia Celular, com foco na promoção da segurança e qualidade da terapia celular.
O Conselho Federal de Odontologia se mostrou sensibilizado com demanda do trabalho encabeçado pela Anvisa e já garantiu apoio. Assim como o Conselho Federal de Medicina, que também integrará o Comitê Interinstitucional de Avaliação de Terapia Celular (CAT), o CFO é o órgão responsável por regulamentar e reconhecer as novas terapias com o uso de células tronco e dos subprodutos que as células fabricam, como mediadores químicos e substâncias que são capazes de induzir uma remuneração nos tecidos.
A partir da criação oficial do CAT, que está previsto para ser celebrado durante o Congresso Brasileiro de Células Tronco e Terapia Celular, em outubro deste ano, em Salvador (BA), o CFO irá discutir caso a caso conforme forem ocorrendo as pesquisas científicas. O objetivo é analisar a validade de cada terapia para o uso clínico. Por meio do reconhecimento do CFO e do CFM a sociedade ficará mais protegida diante as fraudes do mercado.
O debate foi conduzido pelo presidente do CFO, Ailton Diogo Rodrigues Morilhas, o vice-presidente, Emanuel Dias de Oliveira e Silva, as assessoras técnicas Moira Pedroso Leão e Ariadne Cruz, e o assessor especial Laércio Villela Barros. Além dos representantes da Agência de Vigilância Sanitária, o gerente da Anvisa e coordenador do projeto, Daniel Roberto Coradi de Freitas e a especialista Marina Ferreira Gonçalves.
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